Numa altura de crise, num sector que passará em 2009 , segundo a ACP , a ser o 3º da Europa a 27 com os impostos mais altos após uma subida de 11% prevista no Orçamento de estado não é isto um contra-senso?
Ora se o estado quer realmente ajudar a indústria automóvel porque não coopera com a agilização do mercado , aumentando o volume de vendas e consecutivamente potenciar a produção. Neste momento em Portugal temos empresas a importar viaturas comerciais pesadas novas de países como a Alemanha e a conseguir ainda poupar mais de 10000€ em alguns casos. O que está mal aqui? Existe uma clara necessidade de agilizar o mercado e no entanto ele está trancado por impostos e políticas excessivas de alguns importadores que se escondem por detrás do vampirismo do estado com o sector.
Basta pensarmos de uma forma coerente e reduzir impostos sobre impostos como é o escabroso caso da tributação de IVA sobre o ISV. Coerente porquê!? Tem de haver o cuidado de manter e ir diminuindo lentamente os valores de imposto ao longo dos anos sobre o sector de forma a não criar um desvalorização abrupta sobre o mercado de usados e consequente falência. A primeira forma seria um icentivo ao mercado a partir das bases, isto aplicável a outras áreas comerciais.
A redução da carga fiscal sobre algumas profissões já instituídas como comissionistas nos seus rendimentos extra seria um primeiro passo de icentivo e de honestidade perante um estado que prejudica os mais empenhados. Um estímulo às bases do mercado sem prejuízo das empresas e sem grande prejuízo do estado.
Os prejuízos para o cofre público parecem ser bastantes num panorama destes, mas não são tão altos como se possa pensar. Uma estagnação ou até ligeira descida dos impostos sobre o produto e uma diminuição da carga fiscal sobre rendimentos extra, nomeadamente comissões iriam agilizar e aumentar o número de vendas a uma escala nacional, facto que obrigatoriamente aumenta o capital e o poder de compra que por sua vez aumenta o consumo que é taxado de IVA que também não é dos mais baixos da UE.
Será assim tão difícil ou serei eu que não faço sentido nas minhas afirmações. Andamos diariamente a endividar-nos como contribuintes através dos financiamentos do nosso governo quando podemos de uma forma mais inteligente apesar de mais arriscada e difícil arrumar a casa sozinhos.
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